segunda-feira, 12 de outubro de 2015

UNIDADE 5 POPULAÇÃO BRASILEIRA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ANEXO ANTONIO HONORATO DE SANTANA DO SOBRADO- 


Professora GELZA ARAUJO LACERDA

1. A POPULAÇÃO BRASILEIRA E SUAS ORIGENS 


Vamos começar a nossa conversa por nosso País e o nosso Estado a BAHIA, observe esta imagem abaixo  e deixem seu comentário ou anote para debatermos em sala!





O povo brasileiro é caracterizado pela miscigenação, ou seja, pela mistura entre grupos étnicos. A diversidade étnica da população brasileira é resultado de pelo menos 500 anos de história, em que aconteceu a mistura de basicamente três grupos, são eles: os índios (povos nativos), brancos (sobretudo portugueses) e os negros (escravos).

A partir da mistura das raças citadas, formou-se um povo composto por brancos, negros, indígenas, pardos, mulatos, caboclos e cafuzos. Desse modo, esses são grupos identificados na população do país.


O branco


No Brasil, o percentual de pessoas consideradas brancas é de aproximadamente 54%, há uma concentração maior desse grupo étnico na região Sul (83%), seguida pelo Sudeste (64%). Os brancos, em sua maioria, são descendentes de imigrantes europeus que vieram para o Brasil, como os portugueses no século XVI e mais tarde, por volta do século XIX, italianos, alemães, eslavos, espanhóis, holandeses, entre outras nacionalidades de menor expressão.


O Negro


Os negros ou afro-descendentes têm sua origem a partir dos escravos que vieram para o Brasil entre os séculos XVI e XIX, fato que caracterizou como uma migração involuntária, tendo em vista que os mesmos não vieram por livre e espontânea vontade, mas forçados. No decorrer dos séculos citados, o país recebeu cerca de 4 milhões de africanos. Hoje, esse grupo étnico se concentra em maior número na região Nordeste e Sudeste, áreas onde se encontravam as principais fazendas de cana-de-açúcar e café.


O índio


Grupo étnico autóctones. Povos que habitavam o país antes da chegada dos colonizadores europeus, nesse período a população era estimada em aproximadamente 5 milhões de pessoas. Após séculos de intensa exploração, os índios praticamente foram dizimados. Atualmente, os índios se concentram quase que restritamente na região Norte, com cerca de 170 mil; e no Centro-Oeste, com aproximadamente 100 mil. Existem outros 80 mil dispersos ao longo de outras regiões brasileiras.


O pardo


Esse grupo é também chamado de mestiço, em virtude da mistura entre brancos, negros e indígenas. Os mesmos produzem três variedades de miscigenação, dentre elas podemos destacar ainda os mulatos, oriundos da mistura entre brancos e negros, que respondem por cerca de 24% da população.


Os caboclos respondem por aproximadamente 16% da população nacional, esses são oriundos da mistura entre brancos e indígenas. São encontrados especialmente no interior do país, onde se encontra a maioria dos grupos indígenas.

Temos ainda os cafuzos, mestiços oriundos da mistura entre negros e índios, dentre as variações de miscigenações ocorridas no Brasil, essa é a mais difícil de acontecer, tendo em vista que eles representam somente 3% da população. No país os cafuzos são encontrados especialmente na Amazônia, na região Centro-Oeste e Nordeste.

Por Eduardo de Freitas

Fonte: http://www.alunosonline.com.br/geografia/composicao-etnica-do-povo-brasileiro.html

2. O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA 


Olha que legal, observarmos o crescimento do Brasil e do nosso Estado Bahiano:



Inicialmente, sobretudo antes da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o crescimento populacional brasileiro não era tão elevado porque as taxas de natalidade, apesar de muito altas, eram compensadas pelas taxas de mortalidade, ou seja, nasciam muitas pessoas, mas também havia muitas mortes, principalmente pelo grande número de doenças, baixa qualidade de vida da população e precárias condições sanitárias. Na década de 1930, por exemplo, o crescimento demográfico só acontecia em razão das migrações internacionais realizadas em direção ao Brasil.
No entanto, à medida que as condições de vida melhoraram, o número de mortes diminuiu consideravelmente, o que não foi acompanhado pela quantidade de nascimentos, que se manteve elevada por um tempo. Por isso, houve um aumento repentino da população, difundindo-se a teoria da “explosão demográfica”, ou seja, o crescimento descontrolado da população.
Nos anos seguintes, porém, as taxas de natalidade também decresceram gradativamente e fizeram com que o crescimento demográfico caísse no país. Uma série de fatores foi responsável por essa ocorrência, mas podemos destacar: a) adoção de políticas neomalthusianas de controle da população com métodos contraceptivos; b) inserção da mulher no mercado de trabalho e c) difusão do planejamento familiar.
Por esse motivo, hoje se sabe que não havia uma explosão demográfica propriamente dita, mas sim umatransição demográfica no Brasil, um fenômeno que ocorreu de forma semelhante nos países desenvolvidos em tempos anteriores e que ainda acontece em nações subdesenvolvidas. Basicamente, uma queda nas taxas de mortalidade é sucedida, décadas depois, por uma igual queda nas taxas de natalidade. Dessa forma, as populações crescem rapidamente durante alguns anos e, depois, estabilizam-se novamente.

Por Rodolfo F. Alves Pena

3. ESTRUTURA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA 

Para início de conversa observe a estrutura da população da Bahia e compare com o Brasil:




A estrutura da população brasileira refere-se à maneira como ela está distribuída conforme a faixa etária (idade) e o sexo (masculino e feminino). Em nosso estudo da população brasileira, consideramos as seguintes faixas de idade: crianças jovens (de 0 a 19 anos), adultos de 20 a 59 anos) e idosos (60 anos ou mais). 
O IBGE, considera as idade menores que a legislação, porém observe e discuta em sala! 

4. POBREZA E RENDA NO BRASIL









Nas duas últimas décadas, o Brasil apresentou enorme desigualdade na distribuição de renda e elevados níveis de pobreza. Este trabalho procura descrever a situação atual e a evolução da magnitude e da natureza da pobreza e da desigualdade de renda no Brasil nesse período, estabelecendo as inter-relações causais entre essas dimensões. Procura demonstrar ainda a viabilidade econômica do combate à pobreza e justificar a importância de se estabelecer estratégias que não descartem a via do crescimento econômico, mas que enfatizem, sobretudo, o papel das políticas redistributivas que enfrentam a desigualdade. A avaliação da importância relativa da escassez de recursos e da sua distribuição na determinação da pobreza no Brasil mostra que a origem da pobreza brasileira não está na escassez, absoluta ou relativa, de recursos. Por outro lado, verifica-se que o enorme grau de desigualdade na distribuição de renda estável nas duas últimas décadas se constitui como principal determinante da pobreza no país. As simulações dos impactos do crescimento econômico balanceado e da redução do grau de desigualdade na distribuição de renda mostram que os níveis de pobreza são mais sensíveis a alterações neste último fator que no primeiro. Apesar disso, a experiência brasileira no combate à pobreza esteve muito mais associada aos efeitos do crescimento econômico, relegando a um papel secundário os potenciais efeitos das estratégias de redução da desigualdade, permitindo, em primeiro lugar, entender a causa da ineficácia das políticas de combate à pobreza adotadas nesse período e, em segundo, dizer que a sociedade brasileira ousaria, com responsabilidade, ao definir a busca de maior eqüidade social como elemento central de uma estratégia de combate à pobreza.

Fonte: IPEA, 2015 www.ipeadata.gov.br


5. OS FLUXOS MIGRATÓRIOS NO BRASIL

A todo momento, pessoas deixam sua cidade de origem rumo a outras para ficar permanentemente ou só morar por um tempo (determinado ou não). São os migrantes, que aqui, no Brasil, representam 40% da população, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2007, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Embora os fluxos migratórios tenham sido mais intensos nas décadas de 1960 e 70, a circulação ainda é grande: recentemente, 10 milhões de brasileiros (5,4% da população) se mudaram para outro lugar.

MIGRAÇÕES  PENDULARES
A migração pendular, ou diária, corresponde a um fenômeno urbano, visto especialmente nas grandes cidades. Esse processo ocorre na medida em que milhões de pessoas que compõe o PEA (População Economicamente Ativa) deixam suas residências antes do horário comercial para chegar ao trabalho e que no final da tarde, ou do expediente, voltam para casa.
Esse processo significa simples fluxos populacionais que não configuram propriamente como migração, isso por que não se trata de uma transferência definitiva e sim, momentânea.
A exemplo temos a população de moradores e estudantes que se deslocam diariamente de Casa Nova para Santana, ou para locais próximos ou distantes, mas que o fluxo migratório é diário de um ponto a outro.

MIGRAÇÕES TEMPORÁRIAS E SAZONAIS


As migrações sazonais são aquelas feitas por pessoas ou animais devido as estações do ano. Os trabalhadores migram para outros locais com a intenção de plantar produtos(que não poderiam ser cultivados no lugar anterior por causa do clima em determinadas estações). No Brasil, ocorre muito do Nordeste para o Sul. Sazonal vem de sazao,o mesmo que estação. 

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Migra%C3%A7%C3%A3o_sazonal


Adaptado por Gelza Araujo lacerda

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