quarta-feira, 19 de setembro de 2018

REVISÃO 3º ANO GEOGRAFIA EREMGC


REVISÃO 3º ANO GEOGRAFIA EREMGC
Profª Esp. Gelza Araujo Lacerda

CAPITALISMO E SOCIALISMO

O capitalismo e o socialismo são dois sistemas político-econômicos que organizam as relações nas sociedades. Muito embora sejam tratados como opostos, essa designação não é suficiente para que se possa compreender toda complexidade de ambos. Atualmente é um processo complexo definir um país como socialista, já que a predominância no mundo é de países que seguem a lógica do capitalismo. Embora alguns países como Cuba, China, Coreia do Norte e Vietnã ainda sejam referidos como socialistas, na prática muito pouco daquele sistema ainda é visível. Em Cuba, por exemplo, em questões relativas ao turismo, nota-se uma lógica capitalista de atuação, mas em questões como saúde e educação, o controle do Estado é significativo. Apesar das contradições, estes países continuam sendo definidos como socialistas. Vejamos como se estruturam os dois sistemas:

CAPITALISMO

O capitalismo é um sistema que tem suas bases firmadas na economia de mercado. Portanto, a ideia central deste sistema é a compra e venda, sendo que a troca é uma prática que vem definhando gradativamente ao longo dos anos. Essa economia de mercado permite ao consumidor a escolha dos produtos que ele deseja adquirir, podendo optar entre as marcas e modelos, além de selecionar os preços mais atraentes. Deste modo, o capitalismo incita também à concorrência entre os vendedores. Os sujeitos sociais são também vistos enquanto mercadorias, uma vez que necessitam vender sua força de trabalho, para que possam consumir. Assim, a concorrência se manifesta entre as pessoas também. Karl Marx (considerado o fundador da doutrina comunista) chamou essa transformação dos homens em mercadoria de reificação, que consiste na coisificação das relações sociais.

“Concluímos, portanto, que o mercado é o palco da disputa, ou seja, da liberdade que têm os vendedores (os capitalistas) de disputar o mercado estipulando o preço de suas mercadorias.” (SILVA, 2013, p. 62)

O capitalismo é um sistema que visa à autonomia dos empresários em relação ao Estado, com base na ideia de mínima intervenção estatal. As relações neste sistema são baseadas na lei da oferta e procura, ou seja, os preços dos produtos são fixados de acordo com a procura que há deles. Outro conceito essencial para compreensão do capitalismo é o de lucro. O lucro é basicamente o valor agregado sobre o custo da produção de um produto. Quanto menores forem os custos de produção, maiores serão os lucros. Assim, a exploração dos trabalhadores é algo que se tornou comum.

Socialismo



Existem diversas diferenças entre o capitalismo e o socialismo, sendo o principal deles o modo como é exercido o controle dos meios de produção. No ideário socialista, os meios de produção cumprem uma função social, visando à coletividade.
“A finalidade central do socialismo, portanto, não é a busca do lucro e por isso não deve haver um proprietário dos meios de produção, que devem pertencer à coletividade sob o controle do Estado.” (SILVA, 2013, p. 71)

Assim, como não há a posse privada dos meios de produção, teoricamente não existiriam diferenças entre as classes sociais (burgueses e proletários), e consequentemente haveria uma sociedade igualitária. A origem do pensamento socialista deriva do século XIX, e surge como forma de confronto às ideias do liberalismo e do capitalismo. A ideologia socialista contou com a influência de dois grandes pensadores alemães, os quais foram Karl Marx e Friedrich Engels, e que através de suas ideias, disseminaram o pensamento socialista. Apenas em 1917 houve a implantação prática do socialismo no mundo, quando surge a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Posteriormente outros países também aderiram ao socialismo, como a China e Cuba, além de outros.
As principais características do socialismo são: os meios de produção são socializados, ou seja, pertencem a toda sociedade, sendo gerenciados pelo governo; economia controlada pelo governo desde o planejamento até a execução das medidas econômicas; não há concorrência entre as pessoas, consequentemente os preços são estáveis. Além destas, a ausência de patrões (burgueses) faz com que não existam classes sociais, e todas as pessoas trabalham juntas para o fortalecimento e desenvolvimento da sociedade.
SILVA, Edilson Adão Cândido da. Geografia em rede. 1º ano. São Paulo: FTD, 2013.

REVISÃO 2º ANO GEOGRAFIA EREMGC


REVISÃO 2º ANO GEOGRAFIA EREMGC
Profª Esp. Gelza Araujo Lacerda

AGRICULTURA


agricultura é uma atividade econômica pautada no sistema de cultivo e de produção de vegetais, voltada para o consumo humano.
Essa atividade é muito antiga marcada no momento que o homem, de vida nômade, decide fixar-se num local e cultivar a terra.

Sistemas Agrícolas

A atividade agrícola engloba dois sistemas básicos de plantio:

·         Agricultura Extensiva: baixa produtividade, pequenas extensões de terra (minifúndios), utilização de técnica simples ou mais rudimentares.
·         Agricultura Intensiva: alta produtividade, grandes extensões de terra (latifúndios), utilização de técnicas modernas e mecanização.

Tipos de Agricultura

Agricultura de Subsistência

Chamada de “agricultura tradicional” ou “agricultura familiar”, nesse caso, o cultivo agrícola é baseado na policultura. É realizado a partir de técnicas rudimentares em pequenas propriedades e sem auxílio de máquinas ou de processo de adubagem.
Dessa maneira, a própria família fica encarregada de cuidar, cultivar e colher os alimentos, marcada por uma economia agrícola fechada, de autoconsumo.

Agricultura Orgânica (Biológica)

Surgida no século XX, a agricultura orgânica, chamada de “cultivo verde”, visa, principalmente, o equilíbrio ambiental e o desenvolvimento social dos produtores.
Está intimamente relacionada ao desenvolvimento sustentável. Dessa forma, os alimentos orgânicos são cultivados por meio de um controle biológico de pragas.
Técnicas de baixo impacto ambiental são utilizadas nesse sistema, como a rotação de culturas, uso de adubo verde (biológico) e compostagem de matéria orgânica.

O QUE É AGROPECUÁRIA:


Agropecuária é o estudo, teoria e prática da agricultura e da pecuária, em uma relação de reciprocidade. É uma das áreas do setor primário responsável pela produção de bens de consumo. A agropecuária é uma atividade exercida, principalmente, por pequenos produtores, que unem as técnicas da agricultura - cultivo de plantas e hortaliças - com a pecuária, que é criação de animais (gado, suínos, aves, equinos e etc). 

É através da agropecuária que são obtidos alguns dos produtos essenciais para o cotidiano da vida em sociedade, como carnes, legumes e outras substâncias de origem animal e vegetal. Exemplo: ovos, leite, manteiga, cereais, grãos (arroz e feijão, por exemplo), entre outros. Além dos bens de consumo para o ser humano, a agropecuária também é responsável pela produção de matérias-primas utilizadas na confecção de cosméticos, remédios, combustíveis e demais produtos de grande importância para a vida moderna. 

Produto Interno Bruto (PIB) de um país é composto, entre outros elementos, pelos valores obtidos na produção agropecuária. 

Os agropecuaristas (produtores que praticam a agropecuária) utilizam meio tradicionais para o manejo do trabalho, com técnicas de cultivo e criação que são passadas através das gerações. 

No entanto, atualmente, as novas tecnologias começam a marcar presença nos espaços rurais. Na agropecuária, por exemplo, o uso de máquinas e veículos que auxiliam e agilizam o processo de plantação, colheita ou manejo da agricultura e pecuária são cada vez mais comuns. 
Para classificar os sistema agropecuários que ainda utilizam técnicas tradicionais de produção e os que integram as tecnologias para o manejo do trabalho, surgiram as seguintes subdivisões: extensivaintensiva com mão de obra intensiva.  

·     Agropecuária extensiva: ausência de tecnologia, baixa produtividade e mão de obra totalmente familiar.  
·     Agropecuária intensiva com mão de obra: ausência de tecnologia, baixa produtividade, mas com muitos trabalhadores. É uma prática em áreas subdesenvolvidas. 
·     Agropecuária intensiva: muita tecnologia e pouca mão de obra, além de ter índices de produtividade bastante elevados. É uma prática em áreas desenvolvidas. 

https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/enem/dicas-sobre-agricultura-no-enem.htm

REVISÃO DE GEOGRAFIA 1º ANO EREMGC


REVISÃO 1º ANO GEOGRAFIA EREMGC
Profª Esp. Gelza Araujo Lacerda

A hidrologia é uma ciência dedicada ao estudo das águas. Esta ciência estuda a ocorrência de água em determinados locais, sua circulação, propriedades químicas e físicas, leis e fenômenos interativos que ocorrem entre a água e o meio ambiente.
Os rios são cursos naturais de água que se deslocam de um ponto mais alto (nascente) até atingirem a foz (no mar, em um lago, pântano ou outro rio). Esses cursos de água, conforme a frequência com que a água ocupa as drenagens, podem ser classificados em: perenes, intermitentes (temporários) ou efêmeros.

Perenes: são rios que contêm água todo o tempo, durante o ano inteiro. Eles são alimentados por escoamento superficial e subsuperficial. Este último proporciona a alimentação contínua, fazendo com que o nível do lençol subterrâneo nunca fique abaixo do nível do canal. A maioria dos rios do mundo é perene.

Intermitentes (temporários): rios por onde escorre água por ocasião da estação chuvosa, porém, no período de estiagem, esses rios desaparecem. Os rios intermitentes, também chamados de temporários, são alimentados por escoamento superficial e subsuperficial. Eles desaparecem temporariamente no período de seca porque o lençol freático se torna mais baixo do que o nível do canal, cessando sua alimentação.

BACIA HIDROGRÁFICA

Corresponde a uma área drenada por um rio principal, seus afluentes e subafluentes. A topografia do terreno é responsável pela drenagem da água, além de ser responsável por delimitar as bacias, ou seja, as partes mais altas do relevo determinam para onde as águas da chuva irão escoar.

Formação e Composição do Solo
 O solo é resultado da ação de vários elementos: água, clima, organismos vivos, relevo, tipo de rocha e o tempo de atuação desses fatores. Em função da ação conjunta dos diversos fatores, originam-se diversos tipos de solo.
A decomposição das rochas por ação dos agentes físicos, químicos ou biológicos dão origem aos componentes minerais. A incorporação e a decomposição de elementos orgânicos animais e vegetais (húmus), dão fertilidade ao solo.

Classificação dos Solos

Com relação a cor a maior parte dos solos podem ser agrupadas em três tipos:
·         vermelhados e amarelos - indicam forte presença de óxido de ferro
·         escuros - indicam forte presença de materiais orgânicos
·         claros - indicam a fraca presença ou ausência de materiais orgânicos
  • arenoso - retém pouca água e nutrientes, pois possuem grandes poros, facilitando o escoamento da água
  • argiloso - o solo argiloso retém mais água e nutrientes (cálcio, potássio, ferro)
  • orgânico - é composto de materiais orgânicos em processo de decomposição, além de areia e argila
  • Massapê - é um solo escuro, argiloso e orgânico, originado da desagregação e decomposição da rocha gnaisse. Aparece em grande trecho do Nordeste Brasileiro, na região chamada de Zona da Mata, onde desde o século XVI se cultiva a cana-de-açúcar, que se adapta muito bem a esse tipo de solo.
  • Terra roxa - é um solo avermelhado e vulcânico, originado da decomposição do basalto. Aparece no oeste do estado de São Paulo e no norte do Paraná. É excelente para a agricultura e, desde o século passado é utilizado para a cultura do café.
·         Solo Humoso
Presente em territórios com grande concentração de material orgânico em decomposição (húmus). É muito utilizado para a prática da agricultura, pois é extremamente fértil (rico em nutrientes para as plantas).


https://capacitacao.ead.unesp.br/dspace/bitstream/ana/66/2/Unidade_1.pdf

REVISÃO GEOGRAFIA 9º ANO EREMGC


REVISÃO 9º ANO GEOGRAFIA EREMGC
Profª Esp. Gelza Araujo Lacerda

DOMÍNIOS NATURAIS

São seis os grandes biomas brasileiros (continentais). Os biomas são conjuntos de ecossistemas (vegetal e animal) com uma diversidade biológica própria. Segundo o IBGE, no Brasil há seis tipos de biomas continentais e um bioma marinho ou aquático. Quais são os biomas terrestres brasileiros, então?
·         Amazônia
·         Cerrado
·         Caatinga
·         Mata Atlântica
·         Pantanal
·         Pampa
Bioma é uma unidade biológica ou espaço geográfico caracterizado de acordo com o macroclima, a fitofisionomia (aspecto da vegetação de um lugar), o solo e a altitude específicos. Alguns, também são caracterizados de acordo com a presença ou não de fogo natural.
Amazônia
Representando mais da metade de toda a floresta tropical do planeta, o bioma Amazônico é o maior dos 6 biomas brasileiros. Um hotspot de biodiversidade, a Amazônia contém 10% de todas as espécies do mundo, com mais de 30.000 espécies de plantas, aproximadamente 5.000 espécies de animais vertebrados e 100 mil espécies de invertebrados descritas. Esta incrível diversidade de vida é sustentada graças a um dos maiores valores de produção primária do planeta, favorecida pelas altas temperaturas, grande incidência solar durante todo o ano e abundância de água e umidade.

Caatinga
Cobrindo 10% do território nacional, a caatinga ocupa uma vasta região semi-árida do nordeste brasileiro, sendo habitada por mais de 2.000 espécies vegetais e animais. A fauna e flora da caatinga é muito bem adaptada as duras condições ambientais deste bioma (stress hídrico, térmico e solo pobre em nutrientes), por isso a taxa de endemismo é bastante elevada. O juazeiro, o mandacaru, o tatu-bola e o jacu são algumas espécies comumente encontradas na caatinga, sendo que todas essa diversidade se encontra ameaçada devido à grande ocupação humana na região, aumentando as pressões para o uso da água e expandindo a agricultura e a pecuária.

Cerrado
O segundo maior bioma brasileiro, abrangendo cerca de 21% do território do país. A vegetação é caracterizada por árvores esparsas com os troncos retorcidos no cerrado strictu sensu, sendo coberta por gramíneas e arbustos altos no cerradão e no cerrado sujo. Com mais de 10.000 espécies de plantas, 1.500 espécies de animais e com uma expressiva porcentagem de endemismo, o cerrado é considerado uma das regiões de maior biodiversidade do mundo.



Mata Atlântica
Floresta úmida que ocorria toda a extensão do litoral brasileiro, ocupa hoje apenas 15% de sua área original. É caracterizada pelas estações seca e chuvosa bem definidas, alta pluviosidade e umidade e grande grau de endemismo. Devido aos impactos causados pela colonização e ocupação urbana em regiões que outrora abrigam este bioma, mais da metade das espécies da Mata Atlântica estão na lista de considerável risco de extinção.

Pampa
Vegetação rasteira de campos temperados que cobrem planícies, gramineas, morros e serras na porção sul do Brasil. Caracterizada por uma alta pluviosidade e temperaturas médias relativamente baixas, os pampas ainda não foram amplamente estudados mas acredita-se que possuam uma grande diversidade de espécies. Podemos citar como representantes da flora a grama-tapete e a babosa-do-campo e da fauna o veado-campeiro e o picapauzinho-chorão.

União Europeia

A União Europeia (UE) é o maior Bloco Econômico mundial composto atualmente por 28 países.
Ela engloba 23 línguas oficiais e cerca de 150 línguas regionais.

A União Europeia tem sete instituições financeiras, políticas, de controle e legislação:
·         Parlamento Europeu
·         Conselho da União Europeia
·         Comissão Europeia
·         Conselho Europeu
·         Banco Central Europeu
·         Tribunal de Justiça da União Europeia
·         Tribunal de Contas Europeu

Objetivos da União Europeia

·         Desenvolvimento de um mercado financeiro europeu
·         Desenvolvimento econômico e social dos países
·         União aduaneira entre países membros
·         Unidade Política e Econômica entre os países membros
·         Livre circulação de pessoas, bens e mercadorias
·         Aumentar a qualidade de vida, saúde e trabalho dos cidadãos europeus
·         Reduzir as desigualdades sociais e econômicas

A União Europeia, tal qual a conhecemos hoje, passou por diversas etapas e sucessivas uniões.
No geral, o principal objetivo desse estreitamento, era o fortalecimento dos países europeus a fim de criar um mercado comum, reduzir custos e fomentar a economia. Primeiramente ocorreu a criação do CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço) em 1952. Essa era composta por Alemanha, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, França e Itália, chamada de a "Europa dos seis".

Em 1957, foi criado o Mercado Comum Europeu (MCE) ou Comunidade Econômica Europeia (CEE). Ele integrou mais alguns países: Inglaterra (1973), Irlanda (1973), Dinamarca (1973), Grécia (1981), Espanha (1986), Portugal (1986) chamado de "Europa dos doze".

Ponta do Seixas 2008

Ponta do Seixas 2008

Salvar o mundo!

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