terça-feira, 15 de setembro de 2015

PROJETO INTERVENTIVO-TCC

AULA PRÁTICA, UMA NOVA ABORDAGEM DA GEOGRAFIA NAS SALAS DE AULAS


Introdução

O objetivo deste projeto é apresentar uma visão positiva da aula prática, por meio de uma nova abordagem da Geografia nas salas de aulas em forma de roteiro pedagógico sugerido pelo projeto de intervenção do curso de pós graduação da Universidade Católica de Brasília. Onde, será possível desenvolver a potencialidade as vezes adormecidas por parte de alguns professores que ainda trabalham com a geografia abitolada ao quadro branco, deixando de lado a verdadeira face da geografia, uma aula viva e interativa que estimula os alunos ao despertar da criticidade e interação com o meio social, cultural e intelectual, que fazemos parte.
O programa educativo proposto surgiu no presente ano de 2013, tendo a proposta de mudar a rotina das aulas de geografia, tendo em vista que a geografia é uma ciência viva e que necessita ser trabalhada na prática e de forma dinâmica pelos professores e alunos.
O planejamento da dinâmica do projeto em questão toma por base os assuntos inseridos na grade escolar do Ensino Médio, de acordo com o proposto pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases) e o Parâmetro Curricular Nacional os PCNs, além dos conteúdos estudados neste curso, que possibilitou a aprendizagem conceitual na formação do professor de geografia pautado na prática escolar e nas aula interativas que a geografia nos proporciona.
Para tanto, desenvolver no espaço escolar o pensamento geográfico, enfocando a realidade existente no âmbito social e pedagógico. Juntamente com os objetivos propostos no presente projeto de intervenção, são eles:

 Motivar o aluno para a prática geográfica;
 Considerar as opiniões dos outros e buscar compreender as diferenças;
 Contextualizar o ensino de geografia de acordo com a realidade;
 Estimular e desenvolver no aluno habilidades e competências para torná-lo capaz de descobrir-se e argumentar diante de situações-problemas;
 Incentiva-lo a ser um questionador crítico, construtivo, e um bom eleitor;
 Leva-lo a pensar, procurar soluções, pesquisar, levantar hipóteses, investigar, buscar alternativas.

Assim, esses objetivos listados, voltam-se basicamente para a construção da prática da geografia, através da formação de uma personalidade democrática através do estudo de temas e conceitos referentes à vida social e de uma vivência escolar interatuante, propiciadora de participações sociais organizadas, preparadoras ou providenciadoras do exercício da cidadania.
Visando dessa forma, reforçar o ensino da geografia de forma contextualizada e atrativa, somando o conhecimento já adquirido em sala de aula, com a prática, um artifício capaz de motivar e interagir cada vez mais alunos pelo fascino que a geografia nos proporciona.

PLANO DE INTERVENÇÃO

 O projeto: Interventivo - TCC - Aula Prática, uma Nova Abordagem da Geografia nas salas de Aulas, traz a proposta de realizar na comunidade escolar, alternativas extra-curriculares, com o objetivo de desenvolver o pensamento geográfico de forma prática, sócio-crítica e dinâmica. Por meio de atividades, exposição oral e dialética, dinâmicas de grupo, bem como a utilização de meios áudio-visuais. Será possível uma prática socialização dos conhecimentos geográficos, por meio da aula prática. Através da forma reflexiva com a realidade a partir das condições concretas de vida e de trabalho que surgirão os caminhos de superação das dificuldades colocadas pelas relações sociais na presença do professor como orientador e facilitador do conhecimento. As ações necessárias acontecerão mediante a interação professor e conteúdo, assim, quando o professor analisar e planejar suas aulas terá pleno domínio do que trabalhará em aula, utilizando de diferentes formas de realizar uma aula criativa e atrativa para sua classe. Para que se alcance o sucesso da aula o professor deverá: 

 Auto-avaliar-se; 
 Analisar cuidadosamente os conteúdos; 
 Estudar e questionar-se; 
 Desenvolver possibilidades, capaz de estimular o aluno; 
 Entender a importância da aula prática; 
 Realizar sempre a parceria: aula teórica e aula prática; 
 Tomar por exemplo à própria maneira de ser; 
 Ser e possibilitar ao aluno o pensamento crítico. 

O professor a partir do momento que se auto- avalia está provando ser um ser atuante e que necessita constantemente de auto questionar-se referente ao seu trabalho ou didática adotada em sala de aula. Dessa forma, fica mais fácil analisar cuidadosamente os conteúdos. Sempre questionando-se e desenvolvendo possibilidades que estimulem os alunos, a entender e participar da aula prática como aula viva.

Realizando sempre a parceria existente entre a aula teórica e a aula prática, sempre tomando como exemplo a própria maneira de ser e de sentir a geografia viva. Possibilitando aos alunos o desenvolvimento do pensamento crítico. Mas, para que a aula prática seja interessante, o professor precisa criar estratégias que estimulem o aluno a participar da aula e interagir com ela. A título de exemplo falarei de uma experiência bem interessante onde, a aula prática era uma extensão da teórica. Nessa aula, o professor realiza em primeiro lugar a introdução do que realmente é a geografia com seus conceitos. Apesar de a Geografia significar “o estudo do espaço geográfico”, não podemos definir esta ciência como a que estuda somente este aspecto. Entretanto, ela é uma ciência formada em conjunto com as demais ciências, ex: Geologia, Climatologia, Biologia, Pedologia, Geofísica, Matemática, mostrar aos nossos alunos essa relação existente já expressa um atitude de inquietação e de porquês? Descrever, explicar e interpretar o seu objeto de estudo, necessitando ter um método próprio e assim baseando-se em cinco princípios, estes responsáveis por estruturar toda a metodologia do estudo da geografia: 

 Extensão; 
 Analogia; 
 Causalidade; 
 Atividade; 
 Conexidade . 

Esses conceitos quando entendidos pelo professor, é capaz de orientar e auxiliar toda a aula prática ministrada em sala ou fora dela. Para se trabalhar cartografia, por exemplo: necessita-se da aula teórica com todos os seus conceitos e normas, mas em um segundo momento é indispensável que pó professor atinja além das paredes da sua sala de aula, é possível trabalhar com a prática, com o auxilio da bússola, do GPS, entre outros matérias que auxiliem a aula do professor, além de atividade voltada para a temática da aula.

RESULTADOS ESPERADOS 

Com as ações propostas neste plano interventivo, fica pronta uma estrutura capaz de estimular e possibilitar aos alunos uma nova abordagem da geografia como matéria viva no cotidiano de cada um de nós. Através da preparação e elaboração prévia do que se pretende ministrar em aula torna concreto o trabalho do professor, por meio da aula prática, aula essa vista como parte atuante no processo de aprendizagem educacional. Nesse processo o professor necessita utilizar de ferramentas lúdicas, dinâmicas e interativas que atinjam o alunado de maneira positiva. Quando uma aula a título de exemplo a cartografia é trabalhada tanto na teoria quanto na prática com o uso de bússola, GPS, e tantas outras ferramentas que o professor pode utilizar pra que o aluno sinta a geografia na sua própria essência, o aluno aprende mais rápido e consegue compreender e relacionar o dito em sala com sua própria vida e os diferentes momentos que nos deparamos com a geografia e não estamos preparados para compreende-las de forma correta. A aula trabalhada de maneira leve, descontraída, participativa é resultado do planejamento que o professor estrutura pensando no aprendizado dos seus alunos, e quando o professor leva para sala de aula ferramentas diferente como: vídeos, dinâmicas, músicas ou mesmo leva seus alunos para o lado de fora da sala, como: pátio, comunidade. Essas atitudes consideradas por muitos; sem necessidade, ou sem importância fazem toda a diferença na vida do aluno, ao contrario do que muitos professores pensam, a aula prática é capaz de transformar e criar novos cenários do conhecimento semeados na vida de cada aluno que passa por nós simples professores com uma única missão a de propagar o saber e levar novos horizontes a quem realmente sente a geografia como algo vivo e atuante. Os resultados visto de forma produtiva e atuante só garantem que o sucesso na aprendizagem geografia e na leitura de mundo transforme mentes e desenvolva a criticidade de cada aluno, e que dessa forma, entenda-se que a aula viva nada mais é do que a aula encarada como parte de nossa própria vida o porque de tantas coisas e assim, saber se relacionar tanto com a natureza, quanto com a sociedade existente da vida moderna e interativa que fazemos parte.

Este conteúdo é apenas uma mostra do trabalho completo!!!!
Entrar em contato para maiores esclarecimentos!

CONDIÇÕES AMBIENTAIS: O DESPERDÍCIO QUE SE TORNA LIXO NO MERCADO DO PRODUTOR JUAZEIRO- BA

Samara de Souza Silva 1, Daianna Pereira Silva, Gelza Araujo Lacerda, Maria Teresa Neto, Vagner da Cunha Lima, Maria Silú Caldeira, et al.
1 (samarinha_silva18@hotmail.com)
Área temática: Meio ambiente
Curso: Geografia


(Introdução) Através das dificuldades enfrentadas pela população mundial no que diz respeito à relação do desperdício e a produção de lixo, percebe-se a necessidade de enfocar um olhar crítico entre a produção e o excedente com as dificuldades de acesso a alimentação de comunidades carentes. Trazendo esta problemática da realidade local vivida por comunidades de baixa renda no entorno do Mercado do Produtor (CEASA). Localizado na BR 407 Km 8 na cidade de Juazeiro – BA, sendo o maior distribuidor de frutas e hortaliças da região do Vale do São Francisco. (objetivos) Tendo como finalidade desenvolver um novo olhar sobre o tratamento do lixo orgânico, minimizando o desperdício observado na região estudada, buscando um meio de aproveitar melhor estas sobras de alimentos, que são comercializadas no meio urbano. (Resultados) Utilizou-se da observação ótico ambiental, onde foi possível constatar a causa do desperdício que é provocada por diversos fatores tais como: econômicos, estruturais, climáticos e educacionais. Foi observado que se tratando do fator econômico o clima tem um papel influenciador, pois, dependendo da produção; existe a variação de preço que se delimita primeiramente no período chuvoso de novembro a março, do mês das frutas e hortaliças que se cultivam, ocorre assim a variação de preço, variando também a procura, ou seja, diminui a demanda e o produtor acaba estocando, deixando de comercializar e conseqüentemente esse produto perecível se estraga e seu destino é o lixo. (Conclusão) Entender a problemática levantada no âmbito educacional, destacando a falta de informação pelas pessoas que diariamente, convivem com a compra de alimentos perecíveis e acabam por não ter informação adequada, a respeito do destino desses alimentos. Sensibilizar que: o que é considerado LIXO para alguém é LUXO para “milhõe$$” de pessoas.

Palavras chave: Desperdício, lixo, alimentos.
Aspectos geomorfológicos da margem do Rio São Francisco, situado desde a Orla 1 até a Praça Dom Malan no centro da cidade de Petrolina – PE.

Gelza Araujo Lacerda1, Daianna Pereira Silva, Samara de Souza Silva, Maria Teresa Neto, Vagner da Cunha Lima, Luiz Henrique Barros Lira
1 (gel.araujo@hotmail.com)
Área temática: Meio ambiente
Curso: Geografia


(Introdução) Os problemas ambientais pelos quais o planeta Terra passa atualmente é preocupante, e, sem dúvida a erosão provocada pela ocupação desordenada no solo é um deles: nesses contextos hídricos e geomorfológicos, especificamente os aspectos situados na margem de Petrolina do Rio São Francisco na Orla 1 até a Praça Dom Malam no centro da cidade, foi observado aspectos naturais como: a vegetação, o clima, e o estreitamento relacionado aos demais fatores como; a topografia a drenagem, e o solo. É possível descrever como ocorreram os terraços fluviais no Rio São Francisco na margem, enfocando que o rio São Francisco tem grande poder de desenvolvimento regional, importante nesta bacia hidrográfica brasileira.
(objetivos) Tendo como finalidade estudar o espaço ocupado como uma conexão entre homem/meio. O estudo foi baseado na concepção dinâmica dos sistemas ambientais tomado como unidade de integração, os aspectos e processos geomorfológicos que ocorrem em uma bacia fluvial. (Metodologia) Utilizou-se da observação ótico ambiental do rio na margem de Petrolina, para destacar os processos erosivos apresentando causas relacionadas á própria natureza, juntamente com a ação antrópica. (Resultados) É preciso ressaltar a importância de entender o espaço como lugar, para que possamos controlar e conter esse problema, bem como recuperar as áreas já atingidas no sentido de aliviar e minorar a sociedade contra uma forma de dano. Analisando os terraços fluviais da margem de Petrolina, percebe-se uma acentuada declividade localizada desde a margem do rio até a Praça Dom Malan onde foi possível observar vestígios que representavam antigas planícies de inundações que foram abandonadas, morfologicamente surge como patamares aplainados de largura variada, limitados por uma escarpa em direção ao curso de água.
(Conclusão) Obter um conhecimento específico por meio do estudo levantado, para assim, desenvolver um pensamento ideológico a cerca da problemática levantada, com a característica de um olhar geográfico, responsável pela qualidade da pesquisa apresentada.

Palavras chave: margem, erosão, hidrologia.

Ponta do Seixas 2008

Ponta do Seixas 2008

Salvar o mundo!

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