domingo, 15 de abril de 2018

REVISÃO I UNIDADE DE GEOGRAFIA


paisagem é, pois, os aspectos perceptíveis do espaço geográfico, isto é, a forma como compreendemos o mundo a partir de nossos sentidos, tais como a visão, o olfato, o paladar, entre outros. É claro que a visão é, geralmente, o mais preponderante dos sentidos quando falamos em compreensão da paisagem, porém não é o único, de forma que podemos perceber o espaço também pelos seus cheiros, sons, sabores e aspectos externos.
Paisagem natural é sinônimo de natureza. Esse tipo de paisagem não sofre modificação antrópica, ou seja, através da intervenção humana. Ela sofre, sim, alguma modificação, mas essa é propiciada por questões naturais, como a variação de temperatura e a pluviosidade, por exemplo.
Em alguns casos, a natureza pode estar ausente na paisagem humanizada. Essa também é chamada de paisagem modificada ou artificial. Isto ocorre em decorrência da ação humana. Há casos em que a natureza pode existir com um aspecto modificado, transformado ou, muitas vezes, deteriorado ou deformado.
Impactos ambientais são as consequências negativas geradas ao meio ambiente, originárias de ações humanas. Estas ações podem provocar diversos tipos de degradação ambiental no solo, na água e na vegetação. Atividades geradoras de impactos ambientais no Brasil e suas consequências, EX: Urbanização e industrialização sem planejamento. O crescimento de cidades sem que haja planejamento urbano adequado pode ser causador de vários impactos ambientais. Um dos principais é a retirada de áreas verdes para a construção de prédios, residências, fábricas e outros tipos de construção. Com pouca área verde, aumenta muito a poluição atmosférica, além de ser um fator determinante no aumento de enchentes e alagamentos em períodos de grande quantidade de chuvas.

Rosa dos ventos




O Espaço Urbano pode ser definido como o espaço das cidades, o conjunto de atividades que ocorrem em uma mesma integração local, com a justaposição de casas e edifícios, atividades e práticas econômicas, sociais e culturais. O espaço da cidade é, dessa forma, uma paisagem representativa do espaço geográfico, um território das práticas políticas e um lugar das visões de mundo e mediações culturais. No entanto, é preciso estabelecer uma distinção entre o urbano e as cidades. Existem cidades, por exemplo, que não são consideradas urbanas, por possuírem uma pequena quantidade de habitantes e uma baixa dinâmica econômica. Para o IBGE, cidades com menos de 20 mil habitantes são consideradas como espaço rural. Além disso, no meio agrário, evidenciam-se algumas práticas e características do espaço urbano, o que nos leva a crer que o urbano transcende (vai além) do espaço das cidades.
Os cidadãos, que são as pessoas que integram a materialidade da cidade e dão o movimento do urbano, correspondem aos habitantes que buscam através de seus direitos e deveres uma melhor forma de habitar, viver, usufruir, consumir na cidade. O direito a uma cidade onde possa realizar sua prática espacial e social e de “exercitar o direito a ter direitos” Entretanto, seu papel na sociedade moderna tem sido restrito e condicionado ao de consumidor de mercadorias, espaço, imagens, etc, tem reduzido o cidadão ao papel de mero expectador das ações de uma sociedade burocrática que dirige seu consumo, sua forma de pensar, de agir, e de se relacionar com a cidade. (CAVALCANTI, 2001)

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