A paisagem é,
pois, os aspectos perceptíveis do espaço geográfico, isto é, a forma como
compreendemos o mundo a partir de nossos sentidos, tais como a visão, o olfato,
o paladar, entre outros. É claro que a visão é, geralmente, o mais
preponderante dos sentidos quando falamos em compreensão da paisagem, porém não
é o único, de forma que podemos perceber o espaço também pelos seus cheiros,
sons, sabores e aspectos externos.
Paisagem natural é sinônimo de natureza. Esse tipo de paisagem não
sofre modificação antrópica, ou seja, através da intervenção humana. Ela sofre,
sim, alguma modificação, mas essa é propiciada por questões naturais, como a
variação de temperatura e a pluviosidade, por exemplo.
Em alguns casos, a natureza pode
estar ausente na paisagem humanizada.
Essa também é chamada de paisagem modificada ou artificial. Isto ocorre em
decorrência da ação humana. Há casos em que a natureza pode existir com um
aspecto modificado, transformado ou, muitas vezes, deteriorado ou deformado.
Impactos ambientais são as consequências negativas geradas ao meio
ambiente, originárias de ações humanas. Estas ações podem provocar diversos
tipos de degradação ambiental no solo, na água e na vegetação. Atividades
geradoras de impactos ambientais no Brasil e suas consequências, EX: Urbanização
e industrialização sem planejamento. O crescimento de cidades sem que haja
planejamento urbano adequado pode ser causador de vários impactos ambientais. Um
dos principais é a retirada de áreas verdes para a construção de prédios,
residências, fábricas e outros tipos de construção. Com pouca área verde,
aumenta muito a poluição atmosférica, além de ser um fator determinante no
aumento de enchentes e alagamentos em períodos de grande quantidade de chuvas.
Rosa dos ventos
O Espaço Urbano pode ser definido como o espaço das cidades, o
conjunto de atividades que ocorrem em uma mesma integração local, com a
justaposição de casas e edifícios, atividades e práticas econômicas, sociais e
culturais. O espaço da cidade é, dessa forma, uma paisagem representativa do
espaço geográfico, um território das práticas políticas e um lugar das visões
de mundo e mediações culturais. No entanto, é preciso estabelecer uma distinção
entre o urbano e as cidades. Existem cidades, por exemplo, que não são
consideradas urbanas, por possuírem uma pequena quantidade de habitantes e uma
baixa dinâmica econômica. Para o IBGE, cidades com menos de 20 mil habitantes
são consideradas como espaço rural. Além disso, no meio agrário, evidenciam-se
algumas práticas e características do espaço urbano, o que nos leva a crer que
o urbano transcende (vai além) do espaço das cidades.
Os cidadãos, que são as pessoas
que integram a materialidade da cidade e dão o movimento do urbano,
correspondem aos habitantes que buscam através de seus direitos e deveres uma
melhor forma de habitar, viver, usufruir, consumir na cidade. O direito a uma
cidade onde possa realizar sua prática espacial e social e de “exercitar o
direito a ter direitos” Entretanto, seu papel na sociedade moderna tem sido
restrito e condicionado ao de consumidor de mercadorias, espaço, imagens, etc,
tem reduzido o cidadão ao papel de mero expectador das ações de uma sociedade
burocrática que dirige seu consumo, sua forma de pensar, de agir, e de se
relacionar com a cidade. (CAVALCANTI, 2001)
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